quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A alma rasa
O peito rasga
Num ímpeto vem,
e nu se afasta.
Você. É. Raso. Também?

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Sobre o musgo que me cobre as pétalas:
sob manto de uma fada, decreto:
o venusto é apenas meu.



quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Proferiu

Quem era
Esta em várias quimeras,
Perguntando, gerundiando respostas?
Quem é ela?
Antes e ante exposta
Era aos olhos dela
Mera flor dramática e vil,
E eis que,
Aos Olhos de Quimera, à ela iam e vinham devaneios
Anseios sobre quem era
Que mera flor devaneia,
Quimeras aos olhos dela.

F.veron

Por: Conceder
Subentende-se que à Proferindo

Tu, capitão


enxergas na vida somente a tua conhecida terra firme.
Ó LÁ! É o grito. 
Encontra-la é tua perdição.
Quem mais se controla, capitão?
O senhor, já envelhecido em essência
ou o desvairado, sem direção?
Quem te controla, capitão?
Tua idade, tua ambição?
Tu, capitão!
Desejando ser outrem
originou uma ilusão.
Ó LÁ! É o grito
de quem se encontra em alucinação,
de quem se esconde sob a vigília do monte
de quem  se alimenta de uma visão.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Poeira Cósmica:

num sopro
o corpo se esvai.

A existência? Não, não sei. Se esvai? Se vai pra onde? Se esvai o quê? E o coração? Esse cansa, mas não vai, a gente sabe. Se cansa de quê mesmo? Eu nem lembro mais. A essência permanece ou no ínterim da colisão esquece? E o vazio, o eco, oco existe? Eu sinto,num delírio sei que sinto. Sente mesmo? É fetiche. Sentir é fetiche. Insignificante? E não somos todos? Vazios, eu digo. E mais: se o corpo se esvai, o âmago permanece. É mesmo?  A alma de quem parte, se reparte ou se “Inteirifica”?

Poeira Cósmica:

num sopro
o corpo se esvai.

Mata-me de gemidos antes que morra de vontade.
"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas